quinta-feira, 6 de março de 2014

Carta para um amor ausênte


Por que escrever, está sendo tão difícil assim pra mim?  Acho que já estou perdendo a prática. Já não tenho mais motivos de escrever, já que já faz tanto tempo que você se foi. 
Mais acho, que essa minha mania de te trazer  em cada uma de minhas palavras, seja mais uma forma que o meu coração encontrou pra te ter por perto.
Juro. Meus pensamentos estão mais bagunçados, que essas palavras que meu coração insiste em te escrever.
Esse dia sei lá, não está sendo fácil sabe?
É como se o vento fizesse questão de te trazer de volta. Te trazendo de volta pra mim.
Algo meio que  impossível já  que faz mais de quatro anos que você se foi.
Acho que o amor não morre. Não  é mesmo? Ou não é amor?
Se não for amor, é algo ainda mais bonito.
Agora eu sei o que significa o “Sofrer por vontade” que Drummond descreve em um, de seus poemas.
É tão difícil te escrever, e não pensar em você. É tão difícil conter as lágrimas do meu coração. É tão difícil  não deixar uma parte de você aqui, uma parte de nos, nessa pequena carta que o meu coração te escreve.

A saudade já não cabe mais no peito, e escorre pelo meu rosto em forma de lágrimas, e pelos meus dedos, como palavras. Um grito vazio. No meio de bilhão de sentimentos. Um grito vazio feito pelo tempo. O ecoar de um amor ausente.

terça-feira, 4 de março de 2014

Adeus...




Te pedi uma palavra

 tu me deste um livro.

 Te pedi uma rosa

 tu me deste um  jardim inteiro.

Te pedi amor

 tu me deste o silêncio.

Você me devolveu tudo o que eu tinha perdido.

Tudo o que eu tinha perdido quando não estava com você.

Te dei meus lábios

e você o devorou.

Te dei a minha atenção

 e você me levou com você.

Te dei meu tempo

E você sumiu.

Te dei meu silêncio

E você o consumiu.

Te dei versos

E você nem os leu.

Te dei minhas noites

Pensamentos

Silêncio

Palavras

Cartas

Tudo.

E você me disse


Adeus...

Cura de você








Fazia tempo que eu não via o nascer do sol.Fazia tempos que eu não fazia isso.
Costumava eu passar a maior parte do meu tempo livre observando as constelações. Deitava-me e sentia a brisa da noite bater em meu rosto, levando de mim tudo o que eu queria esquecer. Observava o sol aparecendo mais uma vez com todo seu esplendor cobrindo o brilho das estrelas e levando com sigo todos os meus pensamentos...
Fazia tempo que eu queria te esquecer, fazia tempo, que as coisas tinham perdido sentido pra mim. As coisas que eu mais amava fazer foram deixadas de lado, a partir do momento em que eu te vi. O sol e as estrelas perderam o seu brilho e sua presença era a única que aquietava meu coração.
Há tempos que eu vinha relutando contra esse sentimento dentro de mim. Não quero te esquecer!Mais esse “lance” de tentar te esquecer, é quase um decreto de morte pra tudo isso que foi cultivado em mim. Não queria ter que dizer adeus...
Não, na verdade não quero. Mais tenho que fazer isso! , Tenho que me livrar disso. Não de você, e sim desse sentimento. Desse sentimento que há tempos vem me atormentando. Tenho que me livrar disso tudo que me faz te querer. Talvez o meu coração esteja se esfriando mais. E aos poucos, o tempo vai levando tudo isso com ele. O vento foi meu amigo todo esse tempo que eu estive com você...
Mais talvez essa minha forma recíproca de ser, tenha sido uma das maiores culpadas em tudo isso. Todo esse tempo eu fiquei presa em tuas palavras, e cativas em tuas juras de amor. Sega, fraca.Fraca eu fui.
Mais agora, somente agora, depois de tanto tempo. Eu acho que eu conseguir encontrar a cura de você.